Rogério Ceni abre o placar no Morumbi (Foto: Marcos Ribolli) |
Aconteceu tudo
como o Tricolor planejava. Morumbi lotado, time ligado e pressão no Galo que
jogou duro e disputava taticamente cada espaço em campo com o São Paulo, mas
Ney Franco foi melhor que Cuca e saiu com a vitória e a classificação para
enfrentar o próprio Atlético nas oitavas de final.
A diferença de
postura entre os times era visível, e o maior exemplo disso eram os atacantes.
Aloísio brigou e buscou a bola enquanto esteve em campo, e Jô se limitava
a esperar os passes do Ronaldinho,
passes esses que não aconteceram. Aliás, Ronaldinho só apareceu no jogo ontem
pelas besteiras que falou no intervalo.
Osvaldo foi o
melhor em campo. Foi o único que buscou fazer jogadas individuais no primeiro
tempo que foi faltoso e teve sua primeira finalização aos 18 minutos num chute de
longe de Denílson que foi para fora. Nas suas jogadas, Osvaldo ganhava do,
fraco na marcação, Marcos Rocha o que obrigava a cobertura de um dos volantes
abrindo espaço no meio. Foi a única arma do São Paulo nos primeiros 45 minutos.
Mas foi no
segundo tempo que o jogo ficou mais aberto. Mais especificamente depois do gol
de pênalti sofrido por Aloísio (num belo passe de Osvaldo) e que Rogério Ceni
converteu. O atlético, buscando manter ao menos a invencibilidade, foi pra cima
mas não foi efetivo. Bernard e Tardelli fizeram falta para as pretensões atleticanas.
Rogério fez apenas uma defesa no jogo inteiro. Bastava um gol do galo para o
tricolor não avançar na libertadores, mas no finalzinho o torcedor são-paulino
pode respirar aliviado e até gritar um olé quando Ademílson fez o segundo gol.
Agora começa
outro campeonato. Os jogos das oitavas de final terão uma outra cara, mas o
mesmo clima de guerra. Ou será que Ronaldinho (que não viu a cor da bola) e Cia.
vem apenas treinar em São Paulo novamente? Eu não recomendaria.
Atualizando: O Palmeiras acaba de garantir a classificação como líder graças ao gol do Libertad em cima do laço. Três vitórias em casa e três derrotas fora. Mais sorte do que juízo, mas está lá.
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